sexta-feira, 17 de abril de 2009

Flores e Vasos

Antes de apresentar as pinturas, vou falar sobre dois movimentos de arte:

Impressionismo:
"nasceu em 1874, quando o termo foi aplicado a um grupo relativamente diverso de artistas que expuseram no Salon des Refusés daquele ano. Muitas das obras tinham aparência comparativamente tosca e inacabada, o que lhes dava uma imediatidade que exasperou os críticos. Embora esses artistas fossem todos individualistas, com idéias e atitudes díspares, estavam unidos no desejo de alcançar maior naturalismo na arte, e suas pinturas revelavam uma luminosidade e um viço novos e supreendentes" (História da Pintura de Wendy Beckett)

Simbolismo:
"começou como movimento literário que via na imaginação a mais importante fonte de criatividade. Ele não demorou a infiltrar-se nas artes visuais, sendo outra reação ao limitado mundo representacional do realismo e do impressionismo. Inspirados pela poesia simbolista dos franceses Mallarmé, Verlaine e Rimbaud, os pintores dessa vertente usavam cores emotivas e imagens estilizadas para trazer à consciência do observador os sonhos e estados de espírito que experimentavam, por vezes pintando cenas exóticas e oníricas." (História da Pintura de Wendy Beckett)



Ao pintar vasos e flores estamos continuando os estudos com a natureza morta, porém aqui podemos empregar idéias e técnicas de diferentes estilos da pintura. Podemos tornar pinturas realistas ou oníricas, de acordo com o emprego das cores e formas que venhamos a utilizar. Encontramos uma bela pintura de vasos e flores no simbolista Odilon Redon, que nos encanta na sua obra Anêmonas e lilases em vaso azul.

Pintura de Natureza Morta - Vasos e Flores (Tinta Acrílica em papel cartão)



















Trabalhei com marrom por esta ser uma cor cinzenta, possibitando o trabalho com contrastes tênues entre as sombras e as luzes. dando um efeito bem concreto a composição. Porém, era para eu ter dado enfâse nas flores e não no vaso.




















Nesta composição procurei equilibrar a proporção entres as flores e o vaso. Eu trabalhei com a espátula para as folhas e o dedo para as flores, mas o professor me explicou que trabalhando com a espátula não se deve modular, alisar a pintura, sendo necessário trabalhar de forma que a espátula haja na criação da pintura.





















Neste último tabalho eu dei enfâse as flores, procurando trabalhá-las de maneira difusa, onde o espectador tem a possibilidade de construir a imagem das flores que lhe venha a imaginação. Para destacar as flores trabalhei com uma cor quente em contraste com as cores frias usadas no restante da pintura.

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