domingo, 3 de maio de 2009

Paisagem

A Era para o Impressionismo

Na Metade do século XIX, os pintores começaram a olhar a realidade com atitude nova e alerta. As convenções acadêmicas haviam ficado tão cristalizadas e arraigadas que pintores como Gustav Coubert, por exemplo, já não viam motivos para elas. Coubert mostrava a vida camponesa como de fato era, com isso, chocou e se indispôs com as figuras dominantes do mundo artístico.

Essa reação de Coubert e outros ganhou o rótulo de "realismo, mas os artistas da geração seguinte a consideraram uma abordagem demasiado material. Também eles rejeitavam temas idealizados e emotivos - só que procuravam ir muito além. A própria pintura em ateliê parecia-lhes antinatural quando o mundo de verdade estava lá "fora", era ali que pintavam, ao ar livre, buando captar os efeitos fugazes da luz e dar a real impressão de transitoriedade. Receberam um título bastante despeitoso ïmpressionistas", tendo como expoentes mais característicos Monet e Renoir, que apreenderam o lirismo do aqui e agora.

O Estilo de Monet, assim como o dos outros impressionistas, cacterizava-se por uma paleta clara e colorida, e ele costumava aplicar tintas não misturadas diretamente a telas preparadas com uma camada de branco puro. Essa superfície brilhante reforçava a luminosidade de cada uma das cores e acentuava a aparência irregular e desarmoniosa da pintura. (Historia da Pintura de Becket)

Perspectiva Atmosférica
A perspectiva atmosférica ou aérea, descreve a iluminação de tons e o arrefecimento de cores ã medida que se afastam para o horizonte. (Manual Prático do Artista)

Por meio dos corretos valores tonais de cada um dos diferentes planos do quadro, é possível recriar uma atmosfera mais ou menos densa ... A diferença entre a criação de valores tonais e a de indefinição atmosférica está no fato de que nesta última operação se produz a perda de definição no desenho ã medida que se realizam os planos posteriores.

A profundidade atua reduzindo o tamanho da imagem de um corpo. À medida que se aumenta a distância, oobjeto vai se reduzindo, até chegar a ser visto como uma abstração em sombra.

Perspectiva atmosférica, dada pelo contraste e pela definição dos primeiros planos e pela difusão e descoramento dos planos mais afastados. O efeito de profundidade e difusão é uma ilusão óptica provocada pelo vaor de água e pelas partículas de pó contidas no ar, que descoram e esbatem em parte as cores e as formas distantes.
Esse efeito atmosférico mostra-se mais pronunciado no desenho de paisagem quando se pretende produzir efeito de profundidade nos planos que se encontrem mais longe do observador. O primeiro plano empre será mais nítido e contrastado do que os planos afastados. À medida que o planos se afastam, vão perdendo a cor e a nítidez, apresentando formas mais esbatidas e tons mais claros. (Fundamentos do Desenho Artístico)
Nas aulas de paisagem eu ainda não cosegui encontrar o fazer correto do efeito de perspectiva atmosférica, o que tem levado ao professor intervir diretamente nos meus trabalhos, procurando adequar o efeito atmósferico e a falta de nítidez dos objetos no plano distante. Aqui postarei meus 3 primeiros trabalhos. Outro fator que pode estar me atrapalhando pela observação do professor é a utilização de pincéis chatos, por isso os próximos trabalhos irei utilizar os pincéis redondos, para ver se existe uma melhor qualidade nas pinturas.

Paisagem (Acrílica no papel cartão)
Visualmente bonito, técnicamente incorreto os planos. Um dia que eu não deveria ter ido a aula. Fiqui aborrecido com o fazer.















Para pintar esta paisagem foi de extrema dificuldade devido a constante mudança de luz no lago. Outro fato que ficou descaracterítico na pintura foi a velatura dada ao plano de fundo com cor azul, só que esta esbranquiçou demais a imagem, desfragmentando a pintura.















Neste último trabalho começa a aparecer em meu fazer a perspectiva atmosférica, porém foi necessário o professor intervir acrescentando uma velatura azul ao fundo, para esmaecer as cores.

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